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terça-feira, maio 29, 2007

Sensação térmica de -1º as 09:00hs da manhã...




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sexta-feira, maio 25, 2007

Correr na chuva forte não ajuda a se molhar menos!

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domingo, maio 20, 2007

(mais um) DIALOGO COM A ÂNIMA
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- E então?
- Ainda refletindo sobre o filme "FONTE DA VIDA"
- Bom filme para uma época que nega a espiritualidade.
- Sim, o cara passa mil anos buscando a eternidade do corpo, sem se dar conta que a alma é eterna.
- Mas a mulher sabia...
- Sim, o feminino positivo é bem mais receptivo à vida e a transformação.
- A mulher tem o poder de desenvolver a vida dentro de sí...
- É uma vivência intransferível...
- Nós nestes tempos obscuros negamos a vida e queremos fazer crer que a realidade é limitada no tempo e espaço e só o que vale a pena é buscar o sucesso...
- Isso é fonte de sofrimento para a maioria...
- Que importa se a a cultura vigente foca apenas nos "vencedores"...
- Os "perdedores" vivem apenas para justificar a vitória de uma minoria...
- E os excluidos devem se contentar apenas em ser platéia...
- Tu sabe que pensar diferente leva a ser acusado de sonhador...
- Se for preciso os sonhadores são destruidos, apenas para provar que só existe um pensamento válido...
- No filme a mulher tenta o tempo todo despertar o cara para uma realidade maior...
- E ele na sua obsessão pragmática não enxerga o está visivel o tempo inteiro.
- Foi preciso haver literalmente uma explosão de vida para que ele pudesse começar a rever conceitos...
- É estranho como os paradigmas da nossa sociedade ficam metade da vida acumulando e a outra metade vendo o que fazer com o que acumularam...
- É...
- E o resto da vida?
- Gosto de pessoas e fico feliz em ver que algumas delas gostam de mim.
- E o futuro?
- Ou eu estou certo e existe a tal eternidade da ALMA onde tudo é possivel, ou eu estou errado e tudo se ressume a uma luta contra o tempo e o espaço para realizar desejos insatisfeitos...
- Tem razão... A segunda hipótesse é a mais sem graça...
- Para algúns é a única valida...

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domingo, maio 13, 2007


- O que eu quero ainda não sei , estou tentando descobrir.
- Eu quero o mundo.
- Eu também.
- A minha fidelidade é para comigo mesmo.
- O que pode acontecer?
- Não sei, deixo que a impermanência resolva.
- Porque?
- Porque eu quero o mundo, já disse...
- E daí?
- Daí, que quem sabe se todos ganham e ninguém perde?
- Como?
- É o que eu tenho tentado descobrir a vida inteira.
- Não parece fácil.
- Sim, mas se não for assim não vale a pena.
- Tu acha?
- Tenho certeza, e além do mais tem que desafiar o senso comum
- Para que?
- Para tentar achar novas soluções para velhas questões.
- Meio sem emoção este teu discurso...
- É, eu ando meio sem emoção...
- Tu não deve gostar disso...
- Claro que não...
- Então?
- Então que se for para o novo surgir mesmo ele romperá as velhas estruturas e se imporá, gostemos ou não.
- Não é meio comodista?
- E a precipitação provocada não é perigosa?
- Não sei, tu parece meio confuso.
- Um pouco de confusão e um pouco de sabedoria...
- Tá bom...
- A resposta chegará... ou não...

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domingo, maio 06, 2007

1969 - Novela "Véu de Noiva" - Música tema: Teletema Autor: Tibério Gaspar

Interprete: Regininha

Piano: Marcos Valle

Não bastasse toda a beleza da música, a sonoridade lembra um orgasmo.

Puro Luxo

Originalmente postado no You Tube por sylmkt

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terça-feira, maio 01, 2007

Eis que de uns tempos para cá tenho me dado conta de que a minha alma estacionou nos anos 80 e recém começa a sair de lá.
Não foi nada drástico. Apenas em dado momento, creio que quando Lula perdeu a eleição para o Collor em 89, ela (alma) se recusou a ir adiante e a viver os "anos negros" que estavam por vir (e que para mim vieram de maneira concreta, principalmente durante os longos 8 anos do reinado de efeagácê ).
Naquele momento, e só me dou conta disso agora, liguei o automático para o corpo e o deixei vivendo a dura realidade, enquanto exilava o meu espírito no mundo das idéias e dos ideais.
Como cheguei a esta conclusão? Estes dias, eu que renunciei a assistir TV, comecei a ler um artigo sobre as novidades tecnológicas, daí, percebi que muitas coisas triviais para os habitantes do presente, como um i-pode, soavam como algo meio velado para mim, algo de dificil compreenção e de mais difícil assimilação.
Veja bem: consegui acompanhar, até por dever profissional, todo o refinamento e transformação da informática e me surpreendo, as vezes, diante de um simples pen-drive.
Percebi, também, que muitos da minha geração são viúvos da década da "geração saúde" - termo cunhado à época em que nos orgulhavamos das nossas diferenças em relação a geração dos "maconheiros" dos anos 70. Este simplismo pode soar como piada mas era assim que era e era assim que gostavamos que fosse.
Realmente, os anos oitenta surgiram como a década do "deu prá ti anos 70" e a intenção era afastar, como acabou acontecendo, o chumbo político e uma visão pesada de mundo.
Tudo parecia contribuir para isso. Tudo levava a crer que finalmente haveria o triunfo da luz sobre as trevas. Até o o Papa (o João Paulo I) assumia com um ar bonachão e declarando que Deus era pai e era mãe (por óbvio ele não durou muito e depois de "morrido" foi substituido por outro mais ao gosto dos conservadores). Tudo era festa e otimismo, os homens usavam sem medo de serem felizes cores berrantes e muito se declaravam andróginos. Foi alí que os homens começaram a engravidar com as mulheres, a se permitirem ter emoções e afetos e, suprema ousadia, a gostar disso.
Tudo ia bem na nossa escalada rumo ao topo do Olimpo quando apareceu a AIDS, o governo Tatcher na Inglaterra e Reagan nos EE UU, o neo-liberalismo, o neo-conservadorismo, o individualismo narcisista dos Yuppies (relembrando: young upwadly mobile professionals), o belicismo e o gosto pelos conflitos como estilo de vida, o louvor à concorrência e a volta do machismo (o mais primitivo possível). Chegou a ponto das mulheres adotarem os padrões de comportamento masculino-negativos (agresividade violenta, mutismo, fria objetividade e carreira profissonal como meio e meta). Enfim, o próprio inferno na terra.
Foram longos anos, mas tudo, mesmo o que não presta, um dia termina.
A humanidade cansada de guerra e desanimada com a falta de calor emocional parece estar despertando.
Deus queira que desta vez tudo corra bem e que nenhuma luz precisse se salvar, mas que possa ocorrer a plena luminossidade (algúns não a suportarão e vão implorar por trevas, paciência...). Os anos 80 dos "...insanos dezembros, mas quando eu me lembro são anos dourados..." não voltarão, mas "temo" que surja algo melhor e com bases mais sólidas. Esperemos, trabalhemos para isso, oremos e vigiemos...

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