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quarta-feira, setembro 27, 2006

Porque Lula não cai?
ou "You may say I'ma dreamer but I'm not the only one."
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Tirado ontem a noite do blog do Noblat (Estadão):
"Lula diz por que não cai
De Lula, há pouco, durante comício na praça da Estação Central de Belo Horizonte:

- Aí eles batem. Aí eles começam a se perguntar: Por que ele não cai, por que ele não cai? Eu respondo: Ele não cai porque Lula não é Lula, ele é parte do povo.

O discurso terminou assim:
- Quando tirarem minhas pernas, andarei com as pernas do povo. Se eles tirarem meus braços, gesticularei com os braços do povo. Se tirarem meu coração, amarei com o coração do povo. Se tirarem minha cabeça, pensarei com a cabeça de vocês. Porque não adianta esquartejar e salgar a carne como fizeram com Tiradentes. A carne você mata. Mas as idéias sobrevivem."
ENTENDERAM AGORA PORQUE LULA NÃO CAI?

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domingo, setembro 24, 2006

- Tenho saudade de quando o universo se comunicava comigo.
- Como assim?
- Ele, sem que esperasse me dava respostas das maneiras mais inacreditáveis.
- Entendo...
- Eu encontrava resposta para perguntas nas cores dos carros, em outdoors, em sites na internete onde determinados assuntos pareciam ter sido escritos para mim...
- E agora?
- Agora a magia acabou e em seu lugar só ficou uma imensa e enfadonha rotina.
- Quer mudar isso?
- Não ...
- Porque?
- A mundança pode ser para pior...
- E se for para melhor?
- Eu sei, eu sei, digamos que não quero correr risco...
- Do que reclama então?
- Acho que da falta de estímulo... :-/

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quinta-feira, setembro 14, 2006

ONÍRICO
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Volátil, gostava desta palavra, que mostrava a força e a velocidade na passagem do estado líquido para o gasoso. O volátil podia ser inflamado por uma única faísca e então teriamos a ignição, ou o movimento explosivo que incendiaria o flúido que se consumiria em instantes. Terminado o combustível tudo voltaria ao estado primordial. Simples assim, como o gozo sexual!
Era nisto que pensava olhando o céu azulado de uma tarde precocemente primaveril. A sua cama habitada por ninfas imaginárias e por um sol que lhe esquentava a pele e ativava a libido. Pensava nela. Ela era específica e ao mesmo tempo a mistura de várias. Era uma só e a transmutação de inúmeras mulheres que lhe olhavam sorridentes e a ele se entregavam como nenhuma isolada seria capaz de se dar. Não teve climax. Nem teve fim. Durou o tempo de uma eternidade comprimida em um espaço inexato de tempo. Melhor dito, foi atemporal, e ele foi feliz. E ela, e elas todas se levantaram. Se disolveram em luminosidade e deixaram a paz do crepúsculo.

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domingo, setembro 10, 2006



Fragmentos do Cotidiano

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Uma lata vazia...

Um canto melancólico de passarinho...

O homem gordo que espia a moça...

Três adolescentes que levam a bandeira em meio a risadas...

A criança que chuta a bola...

A cerveja que esquenta...

O churrasco que esfria...

A jovem que prende o grito do orgasmo para não acordar seus pais que dormem no quarto...

A núven rolando no horizonte

O sol, o sol, o sol

O homem pensa, pensa, pensa...

...dorme...

Mais um domingo que passa...


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domingo, setembro 03, 2006




















"Clube da Lua" (Luna de Avellaneda) fala de um clube social, esportivo e de dança de uma cidade do interior da Argentina. Entre os tempos gloriosos da metade do século passado e a crise financeira do século atual, onde poucos filiados remanescentes tentam preservar o que resta de uma entidade outrora motivo de orgulho para os seus sócios, vemos um retrato da própria Argentina contemporanea: De um lado se reerguendo de uma crise terrivel e de outro saudosa de um passado idealizado e que todos sabem sem retorno. O filme é de um realismo crú, mas nem por isto menos poético, com personagens marcantes e com uma música grudenta que resume o sentimento do filme:


"Siga el baile"
Manbo
Música: Edgardo Donato / Carlos Warren
Letra: Carlos Warren

Siga el baile, siga el baile
de la tierra en que nací;
la comparsa de los negros
al compás del tamboril.
Siga el baile, siga el baile
con ardiente frenesí;
un rumor de corazones
encendió el ritmo febril.

Ven a bailar,
te llevaré en las alas
de mi loca fantasía,
quiero olvidar
con besos nuestras penas,
torbellino de alegría.

Siga el baile, siga el baile
de la tierra en que nací;
la comparsa de los negros
al compás del tamboril.
Siga el baile, siga el baile
con ardiente frenesí;
un rumor de corazones
encendió el ritmo febril.

Dulce cantar,
caricia arrulladora,
embriagante, tentadora,
son musical
repica ya en los parches
con su ritmo tropical.

Siga el baile, siga el bailede
la tierra en que nací;
la comparsa de los negros
al compás del tamboril.
Al compás del tamboril,
¡hopa,hopa!
al compás del tamboril,
¡hopa, hopa!,
al compás del tamboril...


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sábado, setembro 02, 2006

- Vamos falar de sentimento...
- De novo?
- Como "de novo?", a gente NUNCA fala de sentimento...
- Pensei que a gente SÓ falasse de sentimento.
- Toda a vez que eu quero falar tu foges do assunto...
- É que para mim basta SENTIR.
- Mas do SENTIR porque não EXPRESSAR?
- Mas a expressão não se resume à oralidade.
- Pois é, mas eu quero entender o que eu sinto, o que tu sente e o que os outros sentem...
- Olha amor, o papo tá legal, mas vai começar o jogo...
- :-/
- ...

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