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quinta-feira, abril 26, 2007

Da sacada do gazômetro apontou o pôr-do-sol do Guaíba.
Ela olhou, mas não era sonhadora como ele e por isso viu apenas o crepúsculo...

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Segundo a revista Época, esta surgindo nos uma nova minoria: A dos homens heterossexuais, brancos, entre vinte e quarenta anos...

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Na mesma revista se fala sobre a possibilidade de, no futuro, ter, a partir de células-tronco, o espermatozóide feminino...

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No futuro o conhecimento efetivo pode, finalmente, começar a valer mais que um título acadêmico...

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Olhou nos olhos dela, bem lá no fundo, e viu os ventos...
Então ele soube...

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sábado, abril 21, 2007

A época era o início da década de 80 (Era em que o mundo aconteceu e tudo foi permitido). Eu tinha um aparelho de som modular Gradiente (artigo de alto luxo, naquele tempo pré-computador pessoal ) estratégicamente montado em cima da escrivaninha onde eu estudava e que, colocada embaixo da janela do meu quarto, permitia com que eu estudasse escutando rocks baladas e admirando uma linda paisagem onde se evidenciavam as luzes da cidade(eu morava no 6º andar). Eram longas noites, principalmente em véspera de provas ou de entrega de trabalhos. Não era um fator isolado, mas sim um conjunto de fatores: Estudo, música, e paisagem. Tudo colaborava para que eu, rapaz, sonhador, em uma época em que os sonhadores começaram a despertar e a tentar transformar o mundo pela simples vontade de querer transformar, imaginasse que um dia a vida seria como na música:

"Abri a porta
Apareci
A mais bonita
Sorriu pra mim
Naquele instante
Me convenci
Que o bom da vida
Vai proseguir...
Vai proseguir
Vai dar prá lá
Do céu azul
Onde eu não sei
Lá onde a lei
Seja o Amor
E usufruir
Sempre do bom
E do melhor
Seja comum
Pra qualquer um
Seja quem for..."

O fato é que o tempo, que não liga para nossos sonhos ou pesadelos, passou e depois...

Depois veio a vida.

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sábado, abril 14, 2007

(Avatar dele junto com o Avatar do gato Du no jogo "The Sins")
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ELE

Uma vida, uma tarde de sono, antes uma cerveja com sanduiche de galinha desfiada. Alguma apreensão própria da existência. Insatisfação leve com a vida (Mas quem é totalmento satisfeito com ela?). Ontem viu um filme do tempo da sua juventude, tinha aquele homem invencível que voa, naquela versão que acabou sendo, na opinião de muitos a "melhor". Este filme tem uma história de amor platônico entre o tal herói e uma moça do ramo das comunicações sociais (nome mais pomposo para uma aréa que vai desde a faculdade de letras até a publicidade e propaganda). O tal amor platônico é parecido com o que ele gosta de ter por algumas pessoas com quem tem afinidade (Também, mundo complicado esse onde quem quer amar de "verdade" tem de firmar compromisso em cartório e as vezes também em uma cerimonia pomposa na frente de uma autoridade religiosa sonolenta e de amigos, convidados e do povo em geral.) Ele, carente como todos os outros homens gosta mesmo é de conversar, especialmente com alguém por quem se sinta intelectualmente atraido. Gosta disso e acha que os seus melhores orgasmos não foram os físicos (isso não quer dizer que ele não goste), mas sim os mentais, frutos de interações mente-a-mente (popularmente chamados de bate-papo) . Já enfrentou situações difíceis e uma vez chegou a ir para o inferno ou algo semelhante, da onde voltou e onde, gosta de imaginar, acabou aprendendo alguma coisa. Alguns o consideram um cara frio, ele, calejado, não se imagina tanto assim. Tem 3 filhos uma mulher, um gato, um emprego e gosta de navegar pela internet. Gosta de arte e tem um canal no You Tube onde já postou filmes domésticos feitos por ele (alguns como personagem). Tem quarenta e cinco anos. Quando levanta diz um mantra que aprendeu com os indios americanos do norte: "Este é um bom dia para morrer ". Gosta da vida, apesar de, as vezes a achar chata e monotona. É cheio de defeitos que a sua mulher conhece e perdoa (as vezes nem tanto), gosta de gostar, mas já não se importa de brigar quando for preciso, pois foi criado para ser "bonzinho" e isso, só Deus sabe o quanto lhe atrapalhou. Tenta ser fiel a si mesmo e não mentir, apesar de preferir pegar leve a ser friamente franco. É formado em Ciências Jurídicas e Sociais e prefere a Diplomacia à guerra. Não gosta do festejado "Arte da guerra", prefere o menos divulgado "Bhagavad Gita" onde Arjuna combate, em uma luta fraticidra o seu primo Duryôdhana (Neste livro, Krishna, condutor do carro de Arjuna lhe ensina como combater um exercito muito mais poderoso e aparentemente imbatível). Gosta de polêmicas e detesta o pensamento único. Gosta do desafio do contraditório e de defender causas difíceis e não abençoadas pelo senso comum. Está sempre em busca de algo que não sabe bem o que é, onde vai encontrar e sequer se encontrará ao longo da eternidade que acredita ter pela frente. Descrê de qualquer religião e tem o maior respeito pela espiritualidade. Gosta de se dizer Zen Budista (seja lá o que for isso). Prefere escrever textos curtos a longos, já tentou escrever um romance levemente açucarado onde não passou do sétimo capítulo por pura falta do que dizer pois descobriu que a felicidade, sozinha, rende menos enredo que o drama. Não é suicida mas acha que a morte tem um certo charme de mulher misteriosa e por isso tem curiosidade sobre o que vai descobrir acerca quando chegar a hora. Agora ele cansou de escrever e de falar de si mesmo, mas promete voltar quando tiver algo a dizer que considere relevante para a evolução (?) da humanidade.
Assim é ele.
PS - Ele quer acreditar que Deus acredita nele.
Té mais :-).

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sexta-feira, abril 13, 2007

Em homengem a todos os homens e mulheres que se dão o direito de serem sensíveis:





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sábado, abril 07, 2007

Rua deserta, Alma fria e cabeça confusa... Ela transita num início de noite de um outono ainda veranil. Não está desagradada, tão pouco feliz, apenas caminha captando com os sentidos as informações dos locais por onde passa. A solidão não lhe incomoda, sequer é interpretada como tal, pois tem o hábito de processar lembranças que criam uma teia de fatos vividos, de esperanças e sonhos. Busca o que sabe que jamais vai encontrar e nem por isso deixa de procurar. Já não deseja, apenas vive cada momento e por isso segue em frente...
Desapegada ela,
se a encontro me apaixono...

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domingo, abril 01, 2007



A mulher é mistério e beleza.

Também é quebra-cabeça.


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