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domingo, maio 13, 2007


- O que eu quero ainda não sei , estou tentando descobrir.
- Eu quero o mundo.
- Eu também.
- A minha fidelidade é para comigo mesmo.
- O que pode acontecer?
- Não sei, deixo que a impermanência resolva.
- Porque?
- Porque eu quero o mundo, já disse...
- E daí?
- Daí, que quem sabe se todos ganham e ninguém perde?
- Como?
- É o que eu tenho tentado descobrir a vida inteira.
- Não parece fácil.
- Sim, mas se não for assim não vale a pena.
- Tu acha?
- Tenho certeza, e além do mais tem que desafiar o senso comum
- Para que?
- Para tentar achar novas soluções para velhas questões.
- Meio sem emoção este teu discurso...
- É, eu ando meio sem emoção...
- Tu não deve gostar disso...
- Claro que não...
- Então?
- Então que se for para o novo surgir mesmo ele romperá as velhas estruturas e se imporá, gostemos ou não.
- Não é meio comodista?
- E a precipitação provocada não é perigosa?
- Não sei, tu parece meio confuso.
- Um pouco de confusão e um pouco de sabedoria...
- Tá bom...
- A resposta chegará... ou não...



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