domingo, fevereiro 27, 2005
Ou
Houve uma vez um verão...
Ou ainda
A Summer to remenber for all time.
Não sei bem porque lembrei hoje cedo do verão de 1982. Foi um verão marcante para mim sob vários aspectos. Completando 20 anos estava me formando no Colégio Militar, lembro de uma certa manhã em que reunido com ex-colegas (O "Portuga" e o Ribas) a beira de uma piscina, de repente veio a notícia: O Portela morreu ontem na AMAN (Academia Militar das Agulhas Negras). Foi uma noticia inesperada e um doloroso confronto com a finitude. Mas foi um verão de contrastes, pois ao lado dessa má notícia houveram bons acontecimentos: Manhãs ensolaradas, tardes jogando tênis e xadrês, uma temporada na praia em uma colônia de férias junto com amigos, muito chope, muito xis (bacon), muito banho de mar, corridas cedo na beira da praia numa época em que exercício físico ainda era prazer e não obrigação, rodadas de bingo beneficiente ( sempre havia "a idade da Janete" – o 17 - "os dois patinhos na lagoa" - o 22 - "a idade de Cristo" - o 33...), rodas de violão, muito "papo cabeça", as gurias que "estavam trí a fim..." Foi também o verão da minha aprovação no vestibular do direito na PUC e de músicas marcantes como trilha sonora, tipo:
Sailing
"It’s not far( Não é muito longe)
Down to paradise( O paraíso)
At least it’s not for me( Pelo menos não o é para mim)
If the Wind is right( E se o vento for ideal)
You can sail away( Você pode velejar para longe)
And find tranquility( E encontrar tranqüilidade)
(...)"
E tipo
Magic
"(...)
From where i stand( Daqui onde estou)
You are home free( Percebo que você está a vontade)
The planets aligne so rare( Os planetas alinham-se de modo raro)
There’s promise in the air( Há promessa no ar)
And I’m guiding you( E eu estou te guiando)
(...)"
Não sei porque lembrei daquele verão mas sei que foi um verão de algumas tristezas e muitas alegrias, um verão em que eu tinha a sensação de uma vida inteira pela frente e de ter o mundo nas mãos.
quinta-feira, fevereiro 24, 2005
Hoje sonhei com a minha morte (assassinado com uma injeção letal em um ataque terrorista dentro de um trem).
Sei, sei... Sei que Freud, Jung (salve mestre), Lacan e outros provavelmente explicam...
O interessante no sonho (nada original) foi que:
Mesmo sabendo que havia morrido, não senti a "passagem"...
Continuava percebendo tudo (e vendo outros serem assassinados da mesma forma)...
Não senti ódio, nem dor, nem nada extraordinário, apenas tentava processar o que estava acontecendo...
Acordei, pasmem, com uma sensação de paz...
Sei lá, meu povo, nós não sabemos nada sobre "ela", por mais que as religiões tentem vender idéias e doutrinas, continuamos ignorando o nosso destino "final" (o tal de "para onde vamos"). Eu aqui na minha ignorância intuo que somos eternos (o que pelo menos me dá uma certa certeza que vou poder, sempre, continuar gostando de todos vocês).
Té +
PS-Para alívio (ou decepção, rs) de todos informo que (salvo prova em contrário) não morro tão cedo (até porque seria decepcionante que isso acontecesse sem que eu tivesse conhecido a França).
Au revoir.
quarta-feira, fevereiro 23, 2005
"Oi", "oi", disseram. Ele era o "Espadachim" ela era a "Lady dó". Pela primeira vez estavam se encontrando fora da internet. Haviam trocado e-mails durante um bom tempo e como moravam em cidades vizinhas marcaram encontro. Conversaram, foram num bar, mas, ao vivo e sem idealização mútua, não rolou maior energia. Despediram-se. "A gente se vê" ...
Voltaram para casa, para a frente da telinha e do teclado...
quinta-feira, fevereiro 17, 2005
Adquiri mais três livros. Por ordem de compra:
- As Novas Revelações. Uma Conversa Com Deus (Neale Donald Walsch) Ed. Rocco. Mais um livro da série Conversando Com Deus. Trás perguntas do autor para Deus e as respostas. O Deus que se revela é "boa praça", espirituoso, pacifista e amoroso. Vale a pena ler. O risco maior é descobrir a "mágica" atrás do hiper-realismo que nós é vendido no dia-a-dia.
- O Último Verão Europeu (David Fromkin) Ed. Objetiva. No início do século passado a Europa viva um clima de grande prosperidade e fartura (período denominado historicamente como "belle époque"). Neste cenário todo um continente se lança na aventura belicista conhecida como 1ª Grande Guerra. O livro tenta responder e entender as razões disso.
- A História da V. Abrindo A Caixa de Pandora. (Catherine Blackledge) Ed. DeGustar. A autora faz um estudo sério com implicações históricas, médicas, eróticas, filosóficas e míticas a respeito do órgão sexual que já foi descrito poeticamente como "altar da feminilidade": A vagina.
Livro interessante por fugir do padrão de deboche, tabus e sexismo com que normalmente é tratada a sexualidade humana.
Té + gente boa.
sábado, fevereiro 12, 2005
domingo, fevereiro 06, 2005
* "Nem sempre se vê mágica no absurdo."
* Nem sempre se vê ordem no caos.
* Nem sempre se vê amor na indiferença.
* Nem sempre se vê...
* Azul sobre azul...
* "O dia mais feliz da minha vida
Será aquele em que os povos civilizados do mundo inteiro
Confraternizarem queimando os seus arsenais"
- Manuel Luís Osório -
* Por hoje é só pessoal...