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domingo, novembro 27, 2005



Chegou ao quarto. O corpo semi-nú dela inspirava desejo. Mais que um desejo profano, erótico, sensual ou pornográfico até, inspirava um desejo mental. Um desejo de possuí-la por inteiro, assim, bem lugar comum. Lugar comum como só as paixões sabem ser. Ficou apenas olhando, sabia que o próximo passo poderia mudar toda a sua vida. Ficou olhando. O desejo se misturando com afeto, amor e enlevo. Sabia que não tinha mais volta, tinha ido longe demais para isso. Ficou olhando. Agora os olhos dela miravam diretamente os seus, num misto de admiração e curiosidade (tinha planos para eles). Ele avançou. Seu último pensamento isento: Salvação eterna ou danação eterna? Foi.




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