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domingo, abril 10, 2005

HISTÓRIAS DE AMOR...

Imagem filmsite

Imagem folhaonline
Na década em que tudo aconteceu, a de 70 (de novo ela), um filme, hoje esquecido, fez enorme sucesso: Love Story - Uma história de amor. Tratava de um amor entre dois jovens, o estudante de Direito em Harvard, Oliver(Ryan O’Neal) e a estudante de Música, Jenny(Ali MacGraw). Produção premiadíssima e que arrastou multidões de casais apaixonados e jovens sonhadores(ou seja: quase todo mundo) às telas para ver o drama de um casal recém casado e que descobre que a moça tinha pouco tempo de vida. Girando em torno deste enredo idealizado para levar todos às lágrimas e com falas que se tornaram célebres(tipo: "Love means never having to say you're sorry" - "Amar significa nunca precisar pedir perdão" e tipo: "What can you say about a twenty-five-year-old girl who died? That she was beautiful and brilliant? That she loved Mozart and Bach, the Beatles, and me?" - "O que você pode dizer sobre uma garota de 25 anos que morreu? Que ela era jovem e brilhante? Que ela amava Mozart, Bach, os Beatles e eu?") o filme emocionou meio mundo e teve direito a uma continuação desnecessária e sem o mesmo apelo (Oliver’s Story).
Foi tal a marca deixado em toda uma geração que se chegou a cunhar uma expressão de conteúdo psicológico, o "complexo de Jennifer" que seria o desejo masculino de ter uma companheira sempre jovem (lembremos: no filme a personagem morre no auge da juventude e com isso se eterniza a sua imagem de beleza). Lembrei deste filme porque todos assistimos, na vida real, a algo parecido: A morte da princesa Diana. Ela, como a personagem Jenny, morreu bela e cheia de virtudes, a ponto de ser quase santificada pelo imaginário popular. Agora, o seu ex-marido, o príncipe Charles decidiu casar novamente com o seu antigo amor, a plebéia Camilla. Ela, ao contrário de Diana, não é mais jovem e está longe de ter o carisma e a beleza dela. Por estas e por outras foi humilhada (casou em uma capela e foi "aconselhada" a festejar em um anexo do palácio) e provavelmente nunca será bem aceita pelos ingleses. Apesar disto, ela e Charles contra tudo e contra todos, ele estigmatizado como um tipo desajeitado e ela como a anti-princesa(leia-se anti-Diana), finalmente conseguiram casar. Camila não é bonita nem jovem, isto é certo, Charles não é o príncipe encantado que todos queriam que fosse, mas são pessoas como eu e você, com carne, nervos e sangue, pessoas que erram e envelhecem, pessoas que trazem as marcas dos seus sofrimentos. Conseguiram casar, QUE SEJAM FELIZES! ELES MERECEM!



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