sábado, janeiro 29, 2005
"Azul da cor do mar"
Todos os dias lidamos com o imprevisível, ora com o inevitável e as vezes até com o inefável. Isto, segundo alguns, é o que faz a graça da vida. Tem um conto do Jorge Furtado chamado apropriadamente de "Paraíso", em que a personagem principal (Beth) vai para o Céu. Lá tudo é tão perfeito, tão bom, tão bonito (a comida, além de deliciosa, não engorda), que acaba fazendo a heroína desejar voltar para a terra e todas as suas possíbilidades de frustrações. Não sei se concordo com a personagem, até por não tido uma experiência de plenitude (o máximo que todos chegamos perto disto são os preciosos segundos de um orgasmo, mas isto é outro assunto...), mas me parece que são justamente os desafios da existência que dão sentido para ela.
Sei não...
Como diz a conhecida poesia: "...ter a mulher que eu quero na cama que escolherei..." não pode ser tão enfadonho assim. Pode?
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