quinta-feira, outubro 28, 2004
Magda e Leandro. (O reencontro).
Amanhecia. A passarada em êxtase entoava cânticos de louvores para a aurora.(Salve mestre Castro Alves!) Ele caminhava no parque como sempre fazia quando tinha tempo e antes de ir para o serviço. Gostava de sentir o cheiro da terra, das árvores. Gostava de ver as pessoas correndo, estiradas nos bancos e na grama ou simplesmente andando como ele. Todo aquele clima, especialmente nas manhãs ensolaradas, lhe passavam uma energia positiva que incentivavam a calma e a tranqüilidade. Estava distraído, andando no chão ladrilhado ao largo do espelho d`água, quando sentiu a presença ao seu lado. Não precisou olhar, simplesmente sabia que era ela.
- Meu fantasma preferido, disse ele, querendo parecer natural e controlando a alegria que instantaneamente começou a sentir.
- Não é difícil te surpreender, disse ela sorrindo.
- Nosso amor deve estar escrito nas estrelas, falou ele com ar de divertimento. Na verdade, desde o primeiro momento e até agora único contato que tivera com ela, quando a conhecera daquela forma improvável, naquele final de domingo, não conseguia tirá-la da cabeça.
- É provável, o amor pode estar escrito em qualquer lugar.
- Já decidiu qual a cor do quarto do nosso filho?
- Querido, sei que nesta altura do campeonato teu sonho maluco é me arrastar para um motel e jogar a chave do quarto fora. Vamos com calma. Quem disse que quero ter filhos?
- Não é o que todas vocês querem?
- Sim, quero isto às vezes, assim como quero um milhão de outras coisas da vida.
- Tu és sempre irresistível com os caras que conheces?
- Não, normalmente são eles que querem parecer irresistíveis, mas eu prefiro ter o privilégio da escolha.
- Sei...
- Escuta, falou parando de repente, quem sabe se tu me dás um beijo! Mas atenção, só aceito se rolar carinho e amor verdadeiro, disse ela com um sorriso divertido.
- Beijo? A minha idéia era rasgar as tuas roupas e te possuir a força. Respondeu ele retribuindo o sorriso.
- Agora? Ainda não. Alguém pode não gostar... Falou ela enquanto se aproximava e num abraço grudava lentamente os seus lábios nos dele.
Neste momento o sol refletia no lago. A cidade começava a acordar.
(Fecha a cortina para mais um ato do teatro da vida.)
Amanhecia. A passarada em êxtase entoava cânticos de louvores para a aurora.(Salve mestre Castro Alves!) Ele caminhava no parque como sempre fazia quando tinha tempo e antes de ir para o serviço. Gostava de sentir o cheiro da terra, das árvores. Gostava de ver as pessoas correndo, estiradas nos bancos e na grama ou simplesmente andando como ele. Todo aquele clima, especialmente nas manhãs ensolaradas, lhe passavam uma energia positiva que incentivavam a calma e a tranqüilidade. Estava distraído, andando no chão ladrilhado ao largo do espelho d`água, quando sentiu a presença ao seu lado. Não precisou olhar, simplesmente sabia que era ela.
- Meu fantasma preferido, disse ele, querendo parecer natural e controlando a alegria que instantaneamente começou a sentir.
- Não é difícil te surpreender, disse ela sorrindo.
- Nosso amor deve estar escrito nas estrelas, falou ele com ar de divertimento. Na verdade, desde o primeiro momento e até agora único contato que tivera com ela, quando a conhecera daquela forma improvável, naquele final de domingo, não conseguia tirá-la da cabeça.
- É provável, o amor pode estar escrito em qualquer lugar.
- Já decidiu qual a cor do quarto do nosso filho?
- Querido, sei que nesta altura do campeonato teu sonho maluco é me arrastar para um motel e jogar a chave do quarto fora. Vamos com calma. Quem disse que quero ter filhos?
- Não é o que todas vocês querem?
- Sim, quero isto às vezes, assim como quero um milhão de outras coisas da vida.
- Tu és sempre irresistível com os caras que conheces?
- Não, normalmente são eles que querem parecer irresistíveis, mas eu prefiro ter o privilégio da escolha.
- Sei...
- Escuta, falou parando de repente, quem sabe se tu me dás um beijo! Mas atenção, só aceito se rolar carinho e amor verdadeiro, disse ela com um sorriso divertido.
- Beijo? A minha idéia era rasgar as tuas roupas e te possuir a força. Respondeu ele retribuindo o sorriso.
- Agora? Ainda não. Alguém pode não gostar... Falou ela enquanto se aproximava e num abraço grudava lentamente os seus lábios nos dele.
Neste momento o sol refletia no lago. A cidade começava a acordar.
(Fecha a cortina para mais um ato do teatro da vida.)
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